terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

(SOMENTE ADULTOS) OS GIOVANNIS

 “A satisfação de ganhar milhões é saber como desfrutar deles”
                                                                         Raiquem Rocino.
                                                           
Junho de 2012, Paris, França.
Um dia ensolarado nessa linda cidade. No centro comercial, o coração da cidade, no prédio de uma grande corporação seu CEO acaba de sentar a sua mesa, vindo de uma reunião cansativa, mas seu semblante não só demonstrava a exaustão daquela reunião, mas também, satisfação de saber que conseguiu o que queria, fechou um grande negocio de centenas de milhões.
Sentado em sua mesa pensa no que fazer pra terminar aquele dia de maneira esplendorosa. Mas embora tivesse carros velozes, casas e mulheres, ele não sabia o que fazer. Queria desfrutar do prazer extremo, definitivo. Lembrou-se de um cartão dado por um associado em um evento. E ordena a secretária que prepare o Roll’s Royce.
Ao chegar ao endereço do cartão se depara com uma residência que parece um mausoléu, nada de interessante, mal cuidada, mal pintada. O que chama a atenção são os seguranças.
-Pra que uma segurança tão armada para um lugar desses. Realmente se não fosse os seguranças não chamaria a atenção de ninguém. Mas me sinto mais confortável com isso.
Logo na entrada o segurança pede o cartão e não devolve, o empresário olha com desconfiança mas antes de pronunciar qualquer palavra é conduzido a porta. Uma porta em arco, muito grande, em seus anos glamourosos devia ser muito deslumbrante, mas agora aparenta ser de uma casa assombrada e abandonada.
Ao entrar fica atordoado, seu corpo estremece com a cena que presencia. Nunca imaginara algo assim em seu interior. A entrada fica acima de todo o resto do salão, dando uma visão extremamente clara do que ocorria. A primeira imagem, no centro do amplo salão é de uma mulher oriental se pendurando em fitas, toda nua, que fitava todos com um olhar que despertava excitação em quem a encarasse, adornada de joias de puro ouro, anéis, braceletes e um colar que deveria ter pertencido a Cleópatra, um colar de tamanhos desproporcionais pra alguém de sua estatura com um grande topázio que na posição em que a bela jovem se encontrava, parava em sua boca e a provocante jovem passava sua língua na pedra se insinuando. Parou e contemplou o corpo da jovem, seus olhos negros profundos chamando aos prazeres da carne, seu lindo sorriso desafiando a libido de quem se fascinasse, seus seios médios empinados com os bicos já duros, demonstrando seu prazer, seu sexo com uma penugem escondendo aquilo que todos estavam ansiosos para ver dando um ar de suspense, fazendo todos imaginar o que os aguardavam caso se aventurassem com aquela joia oriental. Aquilo fez o empresário se segurar, mas não pode conter o tesão que aquilo causou. Ansioso ao pensar o que lhe aguardava não continha sua ansiedade, pensava em que tipo de mulher escolheria, que nacionalidade, que cor de cabelo, tipos de seios e que historia poderia fantasiar com ela.
-Por que fui olhar para o lado?
- Maldita hora!
 Aquela imagem ficou impressa em sua memória, não sabia o que sentir, nojo, medo, excitação?
Pela extensão do salão contornando aquele centro que mais parecia um palco de teatro, se depara com vários camarotes, todos abertos, sem esconder o que acontecia. Sofás de um século passado, poltronas e mesas de estilo turco, narguiles e drogas dos mais variados tipos, mas o que realmente estremeceu o seu espírito era o que acontecia nesses lugares e quem os ocupava. Figuras publicas, do governo, atores e atrizes, donos de grandes companhias, escritores e filósofos, os mais influentes e conhecidos do País.
Cenas bizarras tiradas dos contos de horror, contos macabros de sado-masoquismo, paradoxos da realidade humana, com a fantasia erótica de contos de fadas pervertidos.
Não eram cenas de sexo de um livro barato, os prazeres ali presenciados não estariam em nenhum livro, pertenciam mais a um diário da mente depravada de um serial killer.
Em um canto mal iluminado um político penetrava ferozmente uma moça loira, de pele muito branca, parecia uma boneca de porcelana e ao mesmo tempo elevava ao alto uma faca e a estocava em seu corpo, seu sangue jorrava e escorria pela mesa e a moça não gritava, apenas gemia de prazer e pedia mais, puxando ele com força para ela e gritava” mais”, o figurão ficava em duvida se a penetrava com mais força ou a esfaqueava. Enquanto eu passava pelo centro chegando próxima àquela jovem oriental dependurada acima de minha cabeça vejo uma bela mulher, de total fisionomia francesa pedindo que dois homens truculentos e musculosos a mordessem, eles mordiam e chupavam seu sangue do chão, da mesa e em seu corpo, parando gentilmente para lamber seu sexo para vê-la se contorcer de prazer. Em muitos camarotes presencio o suplicar de poderosos para serem mordidos, para tomar sangue e morder. Chegando ao centro já com aquela linda ninfeta acima de mim e podendo ver seu sexo claramente, rosado, úmido e seu prazer escorrendo por suas pernas, ela se deliciava com aquela cena toda enquanto gemia. Mas a frente observa um homem de físico musculoso, impossível que não o reconhecesse, um ator de artes marcial Francês e dono de uma rede de academias, estava batendo e espanco duas mulheres e um homem quase maior que ele, dava socos e chutes, batia com a cara deles na mesa de madeira maciça, os quatro estavam nus, ninguém reagia, então ele pega uma das garotas, linda por sinal, agarra o pescoço dela com as duas mãos, então escuto o som daquele lindo pescoço frágil quebrando dando um som de “clak” a garota gemi, nada acontece, ela não morre, não reage, apenas cai aos seus pés e agarra seu sexo e o lambe ferozmente tentando prolongar o prazer de seu cliente, os outros dois abraçam o ator e ajudam pra que ele chegue  no seu total prazer, ele grita e urra como um monstro, os quatro sorriem de satisfação.
Sou interpelado por uma mulher mais maduras de todas que eu tinha observado neste lugar tão excêntrico, usando um belo casaco de pele sem nada por baixo, deixando aparecer o que ela achava pertinente ao momento, provocando a imaginação, sexy! Ela se põe a minha frente colada ao meu rosto seu corpo tão próximo ao meu que sinto seu calor, seus seios encostam-se a meu tórax. E com um movimento lento passa o indicador na minha face e pergunta ofegante com uma voz suave e sexy:

-Que prazer deseja hoje. Paisan!

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