sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

IRMAÕS DE ESPADA

Em um campo de batalha, guerreiros se confrontam até a morte em duelos sanguinários. Dois deles se destacam pela sincronia na batalha. Lutando lado a lado, despedaçando os inimigos com experiência de anos de luta.
Então o General inimigo manda uma segunda onda de guerreiros. Com a confusão causada pelos numerosos inimigos os dois guerreiros se distanciam ficando a poucos metros um do outro.
Após matar uma dúzia de guerreira, vê seu amigo, mais que amigo, um irmão de batalha sendo perfurado por um, duas, cinco flechas. Ele presencia seu irmão de arma sendo morto.
A demência de sentir seu irmão despedindo-se com o ultimo olhar, vendo sua alma sendo levada pela morte sem poder deixar uma última palavra para sua mulher e filhos, enquanto ele cai no chão possuído pelo sangue dos seus oponentes. Isso desperta uma fera dentro dele, a fúria de um guerreiro que sente a perda de um amor fraternal o leva ao desespero e a loucura.
Com uma agilidade descomunal se joga contra os adversários decapitando o primeiro com um simples golpe de sua espada. Logo se esquiva do próximo oponente e arranca o braço esquerdo e usa o corpo dele para se proteger da chuva de flechas lançada por seus oponentes, em uma tentativa de atrasar sua investida feroz e fugir do demônio implacável que os ataca agora.
Com a velocidade sobrenatural chega ate os arqueiros que restam, e colocando-se no meio deles, começa a desferir golpes de espada frenéticos. Parecendo um louco, um cego atacando tudo o que se move, decapitando, destroçando todos em um único golpe. Partindo ossos, derramando sangue no campo de batalha em nome do seu irmão de espadas.
Ao terminar de aniquilar os assassinos, banhado em sangue, corre atrás do general oponente que estava atônito com o que presenciava. Um único inimigo dizimou seu exército com poucos movimentos e entra em desespero sabendo que tudo estava acabado.
A distância de dez metros leva apenas alguns passos. O general oponente tenta em vão acerta-lo com um golpe horizontal, o guerreiro se joga de joelhos e desliza na grama banhada de sangue ultrapassando o general e levantando logo atrás dele pronto para decapitá-lo.
E com um golpe cirúrgico arranca a cabeça dele, que cai no chão ao mesmo tempo em que a golpeia novamente, despedaçando a imagem daquele que foi responsável pela morte de seu irmão.
Com a paz na alma, o destruidor de crânio, volta até o corpo do seu irmão. Retira as flechas uma a uma e se despede do seu irmão de armas. 

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